

O que é diaconato?
Diaconato é o primeiro grau do Sacramento da Ordem.
Os outros dois são: o presbiterato e o episcopado; portanto, diáconos, presbíteros e bispos compõem a hierarquia da Igreja.
Para os Diáconos as mãos lhes são impostas pelo Bispo para o serviço e não para o sacrifício.
Com a ordenação o diácono deixa de ser leigo e passa a fazer parte do clero.
Esse Sacramento o faz diácono por toda a eternidade. Não há como retroceder.
Existem dois tipos de diáconos. Diácono transitório é aquele que recebe o Sacramento da Ordem no grau diaconal,
para depois receber o sacramento da Ordem no grau presbiteral e tornar-se padre.
O diácono permanente sendo casado não pode ascender ao grau de presbítero, ficando, portanto,
permanentemente como diácono.

O Diácono e a família
Os documentos de " Santo Domingo " esclarece que o diácono permanente
é o único a viver a dupla sacramentalidade, ou seja, da Ordem e do Matrimônio. Um não elimina o outro.
A vida matrimonial é portanto vivida em sua plenitude. Esta é a razão pela qual a esposa tem que autorizar,
por escrito e de viva voz, no momento da ordenação, que o Bispo tem a sua autorização irrevogável
para ordenar seu marido.

A Formação do diácono
Com a admissão entre os aspirantes ao diaconado inicia um período propedêutico, que deverá ter uma duração conveniente. É um período em que os aspirantes serão introduzidos num conhecimento mais aprofundado da teologia, da espiritualidade e do ministério diaconal, e serão convidados a um discernimento mais atento do seu chamamento.
O diretor da formação deve verificar que cada aspirante seja acompanhado por um diretor espiritual aprovado e contatar o pároco de cada um (ou outro sacerdote) para programar o tirocínio pastoral. Além disso, deve contatar as famílias dos aspirantes casados para certificar-se da sua disponibilidade em aceitar, partilhar e acompanhar a vocação do seu parente.
DIACONIA
A diaconia da Igreja decorre da sua íntima união à missão do próprio Cristo, que disse de Si mesmo: "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vidaʺ (Mc 10, 45). Jesus considera a Sua missão um serviço, a realização da vontade do Pai, do Seu desígnio de salvação. É assim que Se apresenta: como servo que deseja ser reconhecido. ʺEstou no meio de vós como aquele que serveʺ (Lc 22, 27). A atitude de servo supõe a obediência. Servir é obedecer, isto é, pôr toda a sua vida ao serviço de uma vontade e de um projeto que é do Pai que O enviou. ʺÉ preciso que o mundo saiba que Eu amo o Pai e que ajo como o Pai me ordenouʺ (Jo 14, 31). Quem aceita seguir Jesus como discípulo assume a condição de servo, a vocação de servir. ʺDei‑vos o exemplo para que vós possais agir como Eu agi em relação a vósʺ (Jo 13, 15). A Igreja, comunidade dos discípulos, isto é, daqueles que seguiram o Senhor e por isso prolongam a sua própria missão, só pode servir, encontrar na sua vocação de serviço o caminho da sua fidelidade a Cristo Servo. Maria, a serva do Senhor, que obedeceu radicalmente à Palavra que Deus lhe dirigiu, é, também, o modelo da Igreja obediente e por isso serva.