
diácono e família
O diácono e a Família
Os documentos de " Santo Domingo " esclarece que o diácono permanente é o único a viver a dupla sacramentalidade, ou seja, da Ordem e do Matrimônio.
Um não elimina o outro. A vida matrimonial é portanto vivida em sua plenitude. Esta é a razão pela qual a esposa tem que autorizar, por escrito e de viva voz, no momento da ordenação, que o Bispo tem a sua autorização irrevogável para ordenar seu marido.
Quanto a vida social ele deverá vive-la plenamente na dimensão da Família, Trabalho e Igreja, sem que uma prejudique a outra.
O diácono por viver tais dimensões terá um vasto campo para evangelização, sendo clero a atuar no mundo secular de maneira a promover em sua missão, profundas transformações na vida da sociedade.
Em caso de ficar viúvo. As Normas Fundamentais para a Formação dos Diáconos, no número 38, na nota de roda-pé nº 44 diz: "
A Congregação para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos, prevê que seja suficiente uma só das seguintes condições para obter a dispensa do impedimento de que trata o Cân. 1087: a grande e provada utilidade do ministério do diácono para a diocese de pertença; a presença de filhos em tenra idade, necessitados de cuidados maternos; a presença de pais anciãos, necessitados de assistência".
Sendo assim o Diácono permanente poderá casar-se novamente, mas é importante salientar que FORA TAIS CONDIÇÕES PREVISTAS, O DIÁCONO PERMANENTE VIÚVO NÃO PODERÁ CASAR-SE NOVAMENTE.
Uma pequena história sobre o verdadeiro amor de família de um mestre aos seus alunos:
...<< “Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã, minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto.
Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete. Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta. Durante o velório, meu pai não falou.
Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:
“Meus filhos, foram 55 bons anos. Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem ideia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo“. Ele fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:
“Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal e perdoamos nossos erros. Filhos, agora ela se foi, eu estou contente. E vocês sabem por quê? Porque ela se foi antes de mim e não teve de viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim”.
Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolou dizendo: “Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa”.
Esse foi um bom dia. E, por fim, o professor concluiu:
“Naquele dia, entendi o que é o verdadeiro amor. Ele está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas”.>>
5. Missão dos diáconos:
* Administrar o Batismo solene;
* Conservar e distribuir a Eucaristia;
* Em nome da Igreja, assistir Matrimônios e abençoá-los;
* Levar o Viático aos moribundos;
* Ler a Sagrada Escritura aos fiéis;
* Instruir e exortar o povo;
* Presidir o culto e a oração dos fiéis;
* Administrar os sacramentais;
* Presidir os ritos dos funerais e da sepultura;
* Dedicar-se às tarefas de caridade e administração.